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sábado, 29 de outubro de 2016

Que se danem os estereótipos: você é linda!


Esta semana estava fazendo uma meditação que recomendava que nos olhássemos no espelho diariamente, e disséssemos nossas qualidades e o quanto éramos bonitos, por dentro e por fora, o quanto éramos gratos por isso e o quanto nosso dia ia ser bom. Funciona.
Encontrei um CD com fotos que fiz de presente para meu namorado, às vésperas de quando completaríamos 2 anos em que moramos juntos. Nela eu via quanta diferença. Não física, porque não mudei tanto. Mas o quanto me tornei mais segura, mais forte, mais pacífica e mais iluminada. Por dentro e por fora.
Estudei em uma escola particular em que era uma das poucas negras. Apesar de ter muitos amigos, não falávamos sobre o assunto. Não tive aquela coisa de namoradinho da escola. Eu me sentia como o patinho feio, mas engraçado. O humor virou a minha válvula de escape. Parecia que eu não estava no meu mundo.   
Não falava do assunto em casa, nem com os amigos (mesmo os de fora do colégio). Lembro que quando ia à praia, usava o biquíni, um short, uma canga. Até para tomar banho no mar. Até hoje meus amigos da faculdade falam do quanto eu fugia das fotos, dos vídeos. Eu não gostava de me ver. Certa vez tive uma crise nervosa no momento em que tive que fazer uma passagem numa matéria de jornalismo para a TV na faculdade.
E somente na fase adulta eu comecei a ver o mundo além da beleza imposta, desde criança, pelos amigos, TV, revistas... Comecei a ver que a beleza ia muito mais além do que a beleza física. Tudo isso vem de dentro. Celulite, estrias, nariz grande, quadril largo, olhos grandes... Sim. Inteligente, carinhosa, aberta a novidades, feliz, dedicada, profissional, espiritualizada, amorosa, amiga, leal e muito mais, também. Depois que os cinco primeiros minutos da aparência “estereotipada” passam, o que resta? O que você é por dentro.
E sim, independente do que as revistas nos mostram todos os dias, você é bonita, do jeito que você é. Só precisa se lembrar disso. Todos os dias. Se precisar de reforço, volte ao espelho quantas vezes for necessário. Se aceite, e será aceita. Se ame, e será amada. Se respeite, e será respeitada. Se ache linda, e será linda. Nada disso depende dos outros. Só de você.   

Namastê

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Diga não, chore em seguida, mas descubra os benefícios de ser você mesmo!


Chore. O quanto for necessário. Não tem problema nenhum nisso. Pelo contrário. Não conseguir chorar e expressar suas emoções é um grande problema. Então chore. Até se sentir aliviada, leve... E depois, siga em frente. Não se apegue aquele sentimento para sempre.  Tristeza, raiva, decepção são sentimentos normais, humanos. Se apegar a eles é que causa grandes problemas.
Olhe a sua volta. E ao invés de se apegar a quem te fez mal, te magoou, entristeceu... se apegue ao amor próprio, ao cuidar de si, a não criar expectativas sobre as pessoas. Esse é um dos primeiros passos para não se decepcionar. Se você muda, tudo à sua volta muda com você. As pessoas à sua volta mudam. O modo como você vê as coisas ao seu redor mudam...
Quando você investe em você e descobre o potencial que o seu amor próprio tem, nada nem ninguém será capaz de destruir isso. E, aos poucos, isso se tornará uma coisa tão normal que você não conseguirá ainda que tente, agir como antes.

Isso não te impedirá de dizer não quando for necessário. Sou a prova disso. Desde que iniciei meu trabalho de me tornar uma pessoa mais paciente, calma, muitas pessoas confundiram isso como um sinal de: “agora posso fazer o que eu quiser e não vai dar em nada”. Hum... Não vou dizer para vocês que é simples. No começo é bem complicado lidar com os projetos de “sabotadores”. Mas, em seguida, você descobre que estes são apenas instrumentos para te tornar ainda mais forte.
Por que dizer sim ou relevar coisas que vão te prejudicar ou fazer mal? Para agradar os outros? Por que lidar com isso se você pode dizer não e ponto final? Por mais triste que seja, o mundo não irá mudar de uma hora para outra. Continuarão existindo pessoas que gostam de se aproveitar dos outros, sabotar, humilhar... Cabe a você absorver isso ou, simplesmente, afastar estas pessoas definitivamente da sua vida. Mas não seja “sorrateiro ou falso”. Assim você estará se igualando.
Seja sincero. Explique o “por quê” você está dizendo não, o “por quê” você está se afastando, o “por quê” você não quer ir a certos lugares... Ser sincero com você mesmo e com os demais é um dos princípios básicos da felicidade.  E, dia a dia, eu estou aprendendo isso e colocando em prática. Às vezes é um pouco difícil. Não vou negar.
Essa semana tive que ser um pouco dura com uma pessoa que eu gosto muito. Mas fui sincera, expliquei os motivos, e, apesar do primeiro momento ter sido delicado para ambos os lados, eu me senti muito bem depois.  Dizer não era muito difícil porque eu tinha uma mania, um vício, um hábito que foi tratado, mas como todo vício, você precisa trabalhar contra ele, dia após dia, até se tornar uma coisa natural.

Então faça como eu te disse no começo deste artigo: chore, desabafe. Mas não deixe de fazer o que te faz bem e o que faz bem as pessoas à sua volta.  Não se sinta culpado por dizer não. Você, sua saúde mental e física, seu amor próprio o ambiente em que você vive e, em seguida, as pessoas com as quais você se relaciona, precisam estar em harmonia completa, em paz.
Dizer não é uma forma de libertação. É saudável. É rejuvenescedor. Não guarde nada para si. Não espere nada de ninguém além de você mesmo. Não faça o mal. Seja o bem. Seja luz para você e para todos a sua volta. E você descobrirá que a frase “a liberdade não tem preço” é uma das maiores verdades que existem.



Namastê

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Fique alerta!


Estou em um período bem corrido: lançamento de um projeto, comecinho de outro. E, como todo ser humano em fase de mudança, termino esquecendo de uma ou outra coisa. Minhas meditações começaram a ficar mais rápidas e fiquei menos atenta a mim mesma e ao processo de evolução interior pelo qual estou passando.
E é neste momento que começam os testes. No relacionamento com as pessoas principalmente. Colocando em teste aquilo que você passou por cima e achava que já havia superado. No meu caso, a impulsividade. Dizem que é uma característica bem ariana: bateu, levou. Mas será que sempre vale à pena?

Nós podemos evitar certas situações e, mesmo assim, muitas vezes agimos sem pensar. E quem está infeliz, triste, ou é amargo, percebe isso e se aproveita da situação criando atritos, situações até embaraçosas para que a sua felicidade e equilíbrio sejam, literalmente, colocados em teste.
Não, essas pessoas não merecem que desgastemos nossa energia com discussões. É o nosso Ego dando sinas de que ele ainda está ali querendo ser alimentado. E se você deixar pode arriscar tudo o que você conquistou em anos de trabalho espiritual e mental. Não permita!

Vigie suas atitudes. Ore mais, medite mais e inclua em seus rituais o envio de energia positiva para essas pessoas. Não as considere como inimigas. Elas são provas. E se você ficar atento, saberá tirar o melhor da situação e se auto avaliar. Se pergunte: por que estou atraindo isso? Por que, repetidamente, estou sendo atacada por essa pessoa? Qual o motivo dela estar em minha vida?
Os testes que passei nesses dias me mostraram que eu ainda tenho um longo caminho para percorrer e que o Ego, ou a antiga Kássia, continua ali, servindo para me lembrar que o trabalho interior deve ser contínuo, persistente e eterno.
Não deseje o mal. Não faça o mal. Cuide de você. Faça o bem a você e aos outros. Se alimente bem. E, consequentemente, as energias negativas se afastam e as positivas se aproximam cada vez mais. Se apegue ao bem e o bem se abraçará você com tanta força que nunca mais vai conseguir soltar.

Não se deixe de lado por nada. Você merece o melhor. A sua história de vida é a prova disso. E, quando duvidar, lembre de tudo que você já passou e até onde te levou. Depois firme os pés no presente e aproveite o momento. Se ame e será amada. Se cuide e será cuidada. Se aceite e será aceita. Se esforce e seja melhor a cada dia.
Não deixe que as coisas ruins das quais você batalhou tanto para se livrar voltem. Esqueça o Ego. Fique alerta!
Palavras de Osho: “Existem apenas dois estados de consciência – o estado do ego e o estado do amor. O estado do ego é limitado, na forma de semente, um estado atômico – o amor é todo compaixão, o amor é divino. O centro do ego é o eu, o ego existe por si mesmo. O néctar do amor é o universo. O amor existe para todos.
O ego é exploração, o amor é serviço. E o serviço que flui do amor, livremente e espontaneamente é não-violência.”

Bateu, levou não vale à pena. Pois quem leva, no final, é só você.
Namastê

Cresça


A vida é feita de vitórias e derrotas. Das pequenas às grandes coisas. Se você não está preparado para lidar com as derrotas, também não terá habilidade de lidar com as vitórias e, conseqüentemente, com a vida. Isso se chama maturidade emocional. Lado que é muito importante trabalhar. Pense nisso e tenha uma excelente semana.

domingo, 16 de outubro de 2016

Deixe o ego de lado e se cuide!



Depois dos meus dois últimos artigos sobre depressão e suicídio fiquei estarrecida (uso este termo por falta de um melhor) com o número de mulheres, entre 30 e 60 anos que consideram a depressão, doença considerada o “mal do século”, como “chilique”, “falta do que fazer” e outras coisas mais que prefiro nem comentar. Que tristeza!
Então, já que estamos na geração que tem preguiça de ler e se informar, resolvi recolher dados científicos e tentar ajudar essas pessoas a olharem para dentro de si e para as pessoas ao seu redor. Se isso for possível.

Homens, mulheres e crianças, do mundo inteiro, independente de raça ou condição social estão sujeitos a passar por isso. “Estima-se que sua prevalência ao longo da vida, na população geral, situe-se em torno de 15%. Ou seja, entre 100 pessoas da população, 15 já apresentaram ou apresentam episódios depressivos durante suas vidas... Sem um tratamento adequado, a depressão apresenta um curso crônico e recorrente. Estima-se que após o primeiro episódio o risco de recorrências seja de 50%; após o segundo episódio este risco se eleva para 70-80% e após três episódios depressivos, o risco de episódios seguintes é de 90%” segundo a psiquiatra Márcia Britto de Macedo Soares.
Sim, são números, baseados em pesquisas. Ainda segundo o mesmo artigo, “dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a primeira causa de incapacitação entre todas as doenças médicas. Ocupa a quarta posição entre todas as causas que contribuem para a carga global de doenças, de acordo com o "Global Burden of Diseases Project" da OMS, correspondendo a 4,4% dos anos de vida vividos com incapacitação. Para os indivíduos que estão na faixa etária compreendida entre 15 e 44 anos, a depressão é responsável por 8,6% dos anos vividos com incapacitação”.

Sim, neste número se engloba as pessoas que consideram o problema um “chilique” ou “falta do que fazer”. E a psiquiatra continua: “a comorbidade com a depressão agrava os índices de saúde de qualquer doença médica. Um estudo conduzido pela OMS que recrutou mais de 200.000 participantes com idades acima de 18 anos, em diferentes países do mundo, indicou que a depressão, isoladamente, produziu a maior redução nos índices de saúde, quando comparada àquela causada pelas doenças crônicas como angina, artrite, asma e diabete, isoladamente. Mais ainda, a comorbidade com a depressão piorou os índices de saúde de qualquer uma destas condições isoladas, aumentando seus riscos”.
“Concluindo, a depressão é uma das doenças médicas mais frequentes, e acarreta importantes prejuízos pessoais, ocupacionais, econômicos e sociais, além de se relacionar à maior morbidade e mortalidade por outras doenças clínicas, se não tratada. Portanto, sua identificação precoce e a instituição de um tratamento adequado, que leve à remissão dos sintomas, é fundamental”, afirmou a mesma.
Segundo OMS, 121 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo e o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking da prevalência da doença em países em desenvolvimento. Mais números. 121 milhões de pessoas sofrendo de depressão, gritando por ajuda em um mundo leigo, onde as pessoas consideram um problema de saúde pública como “chilique” ou “falta do que fazer”.

Para quem se foca tanto no bem estar dos outros (carreira, namorado, filhos) e esquece do próximo e de si mesmo, aí vai um alerta: a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da Carolina do Norte, constatou que estudos epidemiológicos são importantes porque trazem o assunto à tona e estimulam o debate sobre a doença. “É preciso educar melhor as pessoas a respeito da depressão e de outros distúrbios de humor. Depressão não é tristeza, é uma doença desafiadora, com taxas de mortalidade maiores que 30%”, diz.
Sentir-se triste com a felicidade do outro não é normal. Estar sempre de mau humor, pensar somente em trabalho ou sexo não é normal. Dedicar a vida a apenas uma coisa externa, ignorar a doença ou trata-la como uma coisa passageira que “enfiando a cara no trabalho ou nos filhos” não vai resolver, pelo contrário, protela e piora a situação.
Um estudo do IBGE analisou brasileiros com 18 anos ou mais comprovou que 61,8 milhões, somente este ano, 2016, sofrem de algum tipo de depressão.

Então, para você que considera a doença como “mimimi”, que faz textões sobre falta de Deus ao ver uma notícia de suicídio ou bullying, que considera “fresca” uma pessoa que está sempre triste ou mau humorada (e esta pessoa pode ser você mesmo) aí vai mais um alerta: ninguém opta por ficar doente.
E ao invés de perder tempo criticando e julgando essas pessoas, olhe para dentro de você e ao seu redor. Talvez tenha muita gente ao seu lado que necessita de uma palavra de conforto e não um julgamento. Talvez você se foque tanto no trabalho e se mantenha “tão ocupada que não tem tempo para essa palhaçada”, como disse uma leitora, que quando se der conta, ou perder este trabalho ou seus filhos saírem de casa (sim, os filhos crescem, viu?), verá que você estava apenas fugindo dos seus monstros interiores por medo de enfrentar.

Acorde enquanto é tempo. Seja menos egoísta. Doe mais tempo a você e, em seguida, ás pessoas que você ama. Você não é o juiz da vida de ninguém. Então, dedique mais tempo a se informar sobre você e sobre os males que tem acabado com tantas vidas, no lugar de ficar julgando e tratando assuntos como depressão, suicídio e bullyng como “frescura”. Suas palavras e ações são um espelho bem claro do que você é por dentro. E se você não consegue ter empatia por si mesmo ou pelo outro, você precisa, urgentemente de ajuda. E pode, sim, estar com depressão. Deixe o ego de lado e se cuide.


Namaste


sábado, 1 de outubro de 2016

Porque os relacionamentos estão acabando tão rápido?



Muitos de vocês já assistiram ao filme “Noiva em fuga”, com Julia Roberts. Para quem não assistiu, ela representa uma mulher que foge sempre que se aproxima a hora de chegar ao altar. Richard Gere é um jornalista que se interessa pela história e descobre o motivo pelo qual ela não conseguia se casar: ela não se conhecia. Se namorava um motoqueiro, ela fazia uma tatuagem, se vestia de preto e gostava das mesmas coisas que ele; Se namorava um músico, se apaixonava pelas músicas e aderia ao estilo de vida alternativo dele; e assim por diante.
Claro que é uma versão exagerada da realidade. Mas, é a realidade. Principalmente na era da internet. Antes do primeiro encontro, você pesquisa tudo sobre a pessoa: trabalho, familiares, gostos musicais... E quando chega o grande dia você mente. Diz que concorda com as opiniões políticas do outro, se veste como acredita que outro se agradaria... Mas, assim como a fruta em certo momento vai cair da árvore, um dia a verdade aparece. E esta é uma das razões pelas quais os relacionamentos têm durado cada vez menos.

Se você não se conhece, como pode querer que os outros conheçam você? Como pode dividir a vida com o outro? Como pode passar a vida fazendo e dizendo coisas com as quais não concorda? Não é possível. Uma hora, a sua voz interior vai te cobrar isso. Os seus desejos verdadeiros vão ser demonstrados, e a paixão vai acabar. Sabe por quê? Porque a pessoa que o outro conheceu não era você.
Um fato incontestável que aprendi nos últimos anos foi: nenhum relacionamento é duradouro se você não sabe quem você é. Sem autoconhecimento, você nunca vai se sentir completo no trabalho, nas relações, na vida... Para as coisas darem certo, você precisa saber o que quer, ter luz própria, se amar, se cuidar, se respeitar. Você precisa estar equilibrado e feliz.


Ninguém nasceu para ser o complemento, ou a parte que falta de ninguém. Você precisa estar completa, cheia de amor próprio, energia e luz, como um pote cheio, transbordando. Em seguida, se você quiser, encontrar uma pessoa assim, ou disposta a ser assim, para que juntos possam ser felizes e construir um relacionamento saudável e duradouro.  
E se os dois ou um dos dois está se descobrindo, mas a paixão aconteceu? Que tal, ao invés de desistir, se dar uma chance e investirem no autoconhecimento juntos? Terapia individual, terapia de casal, Yoga, tantra, religião. Seja qual for o caminho, se o amor é verdadeiro é possível, sim ajustar o que está “quebrado” ou o que está “trincado”.

Se o seu parceiro não estiver disposto em investir na própria melhora, invista você na sua. Plante a semente, cresça, floresça, e tudo que for bom para você vai ficar. O que não for bom, vai embora. E novas coisas boas vão chegar e ficar. E o que já era bom fica melhor ainda. Como já disse nos artigos anteriores, só escrevo sobre o que vivi e o que conheço. Só você pode ser o seu melhor amigo e o seu pior inimigo.  A primeira opção é sempre a melhor. Você não pode fugir de você mesmo.