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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Confrontos não provam que você é melhor, te igualam ao outro. Seja diferente!

Antigamente, quando uma pessoa mentia para mim, eu me sentia tão irritada e até mesmo ofendida a ponto de confrontar a pessoa e desmascarar onde e quando fosse. Parecia que a mentira, mesmo que nada tivesse a ver comigo, era uma afronta a minha inteligência, a minha capacidade de discernimento e eu, ariana legítima, não poderia deixar passar.
Os anos foram passando e passando... Mudei de cidade e me vi cercada de pessoas maravilhosas, mas também cercada de pessoas que mentem, por qualquer coisa. Pessoas viciadas em mentir. E o que fazer? No começo eu brigava com todas elas. Esfregava a verdade na cara delas e do mundo. Partia para o confronto mesmo.

Os anos foram passando e me dediquei a estudar a mim mesma, como já contei em outros artigos. Meditação, yoga, terapia, leitura... Tudo o que pudesse me mostrar o que tinha dentro de mim, me mostrar a Kássia de verdade. E descobri que o meu incômodo com a mentira veio de muito, muito longe, na infância.
Nunca acreditei em Papai Noel, coelho da Páscoa, “velho do saco”, monstros... (Não sou contra quem acredita, não me entendam mal) Sabia, desde muito nova, que a minha mãe dava um duro danado para nos sustentar e que, em muitas dessas datas, não poderia viver as ceias dos filmes, ganhar as bonecas da moda (não que eu fosse muito fã de bonecas), ganhar os ovos de Páscoa das marcas famosas. Fui criada de forma muito realista. As mentiras que eu ouvia eram para amenizar os problemas ou não criar um. E quando descobri, já era adolescente. Aí, já sabe, não é? Revolta.

Fui pra o mundo muito cedo, sem experiência quase nenhuma. Mas não tinha medo de nada. O que, muitas vezes, pode representar um grande perigo. Lembro que no meu primeiro emprego, em um jornal da minha cidade, eu queria pegar briga com um juiz que mentiu em uma entrevista dada a mim, foi desmentido por mim e mandou uma carta resposta me chamando de “jornalistazinha”. Hoje, acho cômico, mas na época, a vontade de ir nas fuças dele (eu tinha 18 anos) era imensa. Mas lembro que meu superior, na época, me disse: “isso vai acontecer muitas vezes. A vida é assim”.
Como jornalista, trabalhei com esporte, área policial (pela qual eu era apaixonada, já que sou filha de dois) artes, política... E vi que tinha uma coisa em comum em todas elas: a mentira! O humorista que me tratava super mal nos bastidores, mas, quando ligava o gravador, se tornava a pessoa mais carismática do mundo. O político que abraçava uma pessoa humilde, tomava o café e depois fazia piada da situação; os jogos visivelmente vendidos; o policial que tinha parceria com o advogado do bandido e com o juiz e, quando o preso chegava a delegacia, depois de meses de investigação, já havia um habeas corpus prontinho e o advogado lá rindo do trabalho dos policiais honestos...

Na vida pessoal, vi pessoas mentindo, descaradamente, para ganhar atenção, status dinheiro... Pessoas mentindo para manter relacionamentos ou terminar. Vi currículos que pareciam piada de tão evidentes que eram as mentiras. Vi pessoas chorarem na frente de outras jurando não terem feito uma coisa que fizeram na minha frente. E o que fazer? Brigar com o mundo? Confrontar todos eles? Virar uma justiceira?
Confesso que passei por esta fase, como disse anteriormente. Mas ninguém, sim NINGUÉM pode consertar o mundo inteiro. Porém, tem uma coisa que você pode fazer pelo mundo: mudar a você mesmo. Seja honesto com você mesmo, em primeiro lugar. Não minta e ponto final. Se eduque e saiba respeitar o modo de vida escolhido pelos outros. Eduque seus filhos a serem honestos como você é. Se uma pessoa mente, ela tem um motivo. Antes de prejudicar você, ela está prejudicando a si própria. Porque a mentira vicia. E depois da primeira vem a segunda para sustentar a primeira, e a terceira para sustentar a segunda... E chega a um ponto que a pessoa não consegue mais parar.

Quantas pessoas se casaram com outras que não amavam para agradar aos pais ou a sociedade e foi infeliz por anos e anos? Quantas pessoas reprimiram sua sexualidade por anos e se tornaram amargas e preconceituosas por não aceitarem a si próprias? Quantas pessoas entraram em forte depressão, tiveram um infarto ou um AVC por estar tão sufocado por mentiras que não conseguiam sustentar?
O que vou dizer à seguir pode soar como egoísta, mas depois vocês vão entender o porquê: cuide do seu karma, seja bom, honesto e não minta. Pense em você. Ninguém pode sustentar uma mentira por muito tempo. Pode demorar dias, meses, anos... Mas ela sempre vem à tona. Não adianta. Brigando, confrontando, expondo a pessoa (que já está fazendo isso sozinha), você se desgasta, se estressa, se deprime, se expõe, adoece e pode até morrer. É isso que você quer?

Sei que às vezes é difícil saber que uma pessoa falou uma mentira a seu respeito. Pode magoar muito. Mas, se você age de maneira correta, a mentira não vai se sustentar e o autor vai se autodestruir. É a Lei do Retorno. Ninguém consegue fugir dela.
De que adianta vestir as melhores roupas, comprar os melhores sapatos, ir às melhores festas e estar devendo ao banco ou aos vendedores? De que adianta mentir que sabe fazer um trabalho, ser contratado e na hora de fazer não conseguir? De que adianta mentir para seus filhos e dormir com a consciência pesada? De que adianta ser infeliz com uma pessoa que não ama para não perder o status de casado ou financeiro? De que adianta reprimir sua sexualidade, chegar aos 60, 70 anos e dizer “quanta coisa eu perdi. Quanto fui infeliz”? De que adianta ter que mudar de salão ou de loja a cada mês porque não pode pagar, mas quer estar sempre alinhada? Uma hora a “casa cai”. Não tem escapatória.

Então, ao invés de bater de frente, deixe a pessoa falar. Cuide de você. É desta forma que mudamos o mundo. Cada um cuidando de si, e quando se sentir pronto, espalhar este amor para mais e mais pessoas (porque quando descobrimos nosso verdadeiro “eu” nos tornamos mais amor). Pequenas ações ajudam. Eu escrevo, conto minhas experiências e mostro às pessoas que elas não estão sozinhas e que sim, há possibilidade de mudar de fogo para um rio calmo. Ainda não alcancei o nível de maturidade emocional e espiritual que busco. Mas não vou desistir. E é isso que me motiva a cada dia.

Tenho plena consciência de quem sou, e de que não posso mudar as pessoas. A mudança é um trabalho longo, contínuo e individual no qual estou trabalhando dia após dia. E os resultados vêm. Quando uma pessoa insiste em mentir para mim me afasto e além de agradecer em minhas orações por ter resolvido a situação, peço pela pessoa. Uma hora ela vai reconhecer o mal que fez ao outro e a si próprio, principalmente, e vai mudar de postura. Pode durar até mais de uma encarnação. Mas vai acontecer. Tenha certeza!

Então cuide de você, melhore a você, vença a você. E o Universo te recompensará. Não digo que é difícil (aprendi com uma pessoa muito especial). Digo que é diferente. E tudo que é diferente assusta mesmo. Mas, digo por experiência própria: vale à pena. Confrontos não provam que você é melhor ou pior que o outro. Mas te igualam a ela. Seja diferente.

Namastê

sábado, 26 de novembro de 2016

Não se culpe: recaídas são normais!


É muito fácil dizer-se forte todo o tempo todo. Mas, principalmente quando estamos em estágio de mudança, descoberta, autoconhecimento... não é incomum ter recaídas. No meu caso, agir por impulso, precipitação... E depois sempre vem a verdade e o arrependimento. Não se sinta em culpa: faz parte do processo.

Nenhuma mudança acontece da noite para o dia. Imagina mudar 29 anos em 1ano e meio? Hábitos, crenças, falsas verdades que estão dentro de nós desde a infância e que foram repetidas tantas vezes que no final, acreditamos... Não é simples.
Quanto melhor você se sente, mais provações vão aparecer. Quanto mais feliz você se sentir, mais pessoas infelizes vão tentar te prejudicar, atrapalhar, julgar. E se você absorve isso, vai se igualar a elas e reagir sem pensar, dando-lhes o que elas tanto desejaram.
Vou te dizer por experiência própria: quando for provocada, não reaja de imediato. Esta é a reação que provocador deseja. Assim, você estará no mesmo nível dele, no qual ele tem mais experiência, perderá o equilíbrio e reagirá da forma que ele espera. Que, obviamente, não é boa.
Quem não se sente completo, quem não é feliz, muitas vezes se fecha em um mundo de depressão e tristeza. Outros tentam passar sua amargura para que as pessoas que estão felizes se sintam como elas. Nenhum dos dois casos merece raiva. São casos que precisam de tratamento.
Depois de reagir como as pessoas que citei acima esperava, me sentei e lembrei de todo trajeto que venho fazendo há quase dois anos. Lembrei de todas as palavras que li, os ensinamentos que venho assimilando, as coisas que aprendi sobre mim mesma na terapia, na yoga, e me coloquei a meditar. Já faço isso diariamente, mas me dediquei com mais afinco. Não pedi nada. Só agradeci. O que se diz é: quando você percebe o erro é sinal de que você está acordando.
Senti paz. Passei os problemas para quem tinha que resolver, e meditei mais. Agradeci por estar acordando, agradeci por estar alerta. Agradeci por ter saúde mental para passar por tudo aquilo. E, então, as coisas começaram a ficar claras e a se resolver sozinhas. E a minha fé só aumentou.
Não se vingue, não seja rancorosa, não magoe quem te magoou. Cada um é responsável pelo seu próprio karma. Seja bom, pacífico, amoroso. Não só externamente. Tem que vir de dentro. Tem que ser sincero. Trabalhe isso e virará, aos poucos, uma coisa natural. Seja um ser humano melhor. Não deixe que a amargura do mundo influencie o seu caráter. É um trabalho de uma vida inteira.
O mundo já está repleto de amargura. Seja doce. Seja bom. Seja o que você quer que as pessoas sejam com você. Quem não for bom vai se afastar. Quem for bom, vai ficar. Isso não quer dizer que você não encontrará pessoas difíceis e maldosas. Mas, pouco a pouco, saberá lidar melhor com elas.  

Você é responsável pelo seu karma. Assim como as outras pessoas são responsáveis pelo delas. Não absorva. Seja forte. E nem a maior tempestade do mundo poderá te derrubar.

Namastê




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A idade, definitivamente, está na cabeça. Seja luz por onde passar!



Esta semana tive o prazer de participar de um grande evento beneficente em minha cidade. Dentre outras coisas, houve dois desfiles de moda de duas empresas da cidade. Não com modelos como se vê na TV. Mas com pessoas comuns de todas as idades. As crianças sorriam e se divertiam, enquanto os pais vibravam. As mulheres entre 20 e 30 anos estavam tensas, preocupadas com as fotos, em estar impecavelmente perfeitas.
Mas duas das modelos do primeiro desfile chamaram a atenção (não só a minha): duas mulheres acima dos 40; com uma energia e vitalidade que contagiavam todos à volta. Uma delas conheço mais proximamente. E vejo nela uma alegria de viver, um sorriso no rosto, uma vontade de ajudar as pessoas... Aquela pessoa que se aproxima e te deixa feliz, entende? Que passa uma energia de paz que, no mundo de hoje, é difícil de encontrar. Das mais simples, as mais refinadas. Sempre alegre, prestativa, disposta e grata.

E esta é a palavra: Gratidão. Estar sempre celebrando a vida e olhando as coisas com os olhos do bem. E isso não se aprende de um dia para o outro. É óbvio. Mas, vale à pena tentar.
Como o desfile foi no comecinho do evento, deu tempo de observar tudo em volta. Muitos estavam ali com este espírito de gratidão. Compreendiam o real motivo do projeto. Outras gostariam apenas de algumas fotos com políticos e pessoas da “alta sociedade” para se entrosar ou fazer negócios.
Trabalhei no evento para uma amiga, que estava lá com o mesmo objetivo que eu: as entidades que seriam beneficiadas mereciam o melhor de nós. Um hotel, muito importante na cidade, cedeu o espaço para o evento: limpo, organizado e arrumado. Diversas caixas de lixo estavam espalhadas pelo local.
Uma hora saí para fumar (sim, ainda mantenho este péssimo hábito – por enquanto) e vi pessoas comprando garrafas caríssimas de bebida e despejando nas plantas, comendo e espalhando pratos, copos, guardanapos... tudo pelo chão. Definitivamente, o dinheiro não vem junto com educação e respeito ao próximo.  
Minha mãe é da época em que carrega no carro sacola de lixo para coloca-lo até chegar em casa e jogar no lugar certo. E passou isso para mim. Se não encontrar lixeira, carrego até ponta de cigarro enrolada no papel na bolsa para despejar no lixo quando chegar em casa. E sempre fomos muito simples (financeiramente).

Mas, as pessoas que estavam ali entendendo o real motivo do projeto, despejavam seus lixos nos lugares corretos e até recolhiam o dos outros. Sem criticar, reclamar ou dizer nada. Só faziam. Para estas pessoas, assim como para mim, a amiga a qual fui ajudar e a pessoa que citei acima são coisas muito normais.
Sempre fui meio avessa a eventos “chiques”, ainda que beneficentes. Justamente porque antigamente eu só enxergava o lado ruim. Eu só conseguia ver os mal educados, os hipócritas, os ingratos... Eu era um juiz do mundo. Péssimo hábito. Eu não entendia que independente do motivo que eles estavam lá, o dinheiro que pagaram para estar lá vai para uma boa causa. Associações de mulheres e crianças em estado crítico, mulheres com câncer...

E no final eu fiz a minha parte estando lá e dando o melhor de mim. E esta é a responsabilidade de cada um de nós. Dar o melhor de si. Se o seu vizinho não faz isso, é um assunto dele e ele vai ter que lidar com isso um dia. Sejamos mais como a senhora que citei anteriormente: sorria para o mundo, ajude as pessoas, se encha de coisas boas, se cerque de pessoas boas. Seja grata por ser assim e por ter a possibilidade e o discernimento de melhorar a cada dia. É isso que o Universo espera de você! Que você seja feliz e dê o melhor de si.
Se as pessoas não reconhecem o que você faz por elas, você vai descobrir que isso não importa. Você sabe o que fez e outras portas se abrirão. Seja grata pelo seu dia, saúde, oportunidades... Seja grata pelo amor que recebe das pessoas que estão à sua volta. Espalhe amor e gratidão. Não espere nada em troca. Faça por você. E quem está a sua volta irá te acompanhar. Tenha certeza.

É assim que o mundo se tornará um lugar melhor. Uma pessoa mudando de cada vez. Não importa o tempo que isso leve. Não perca a esperança. Seja a energia que ilumina tudo à sua volta. Independente da idade que tenha. Esqueça aquela história de que somente os jovens tem energia, luz... só é uma coisa conquistada com o tempo. A idade, definitivamente, está na cabeça.
Seja luz por onde passar!


Namastê 

sábado, 12 de novembro de 2016

20 (das muitas) coisas que aprendi e mudaram a minha vida

No dia 4 de abril fiz 30 anos. Huruuuummmm. Para alguns é muito. Para outros (assim como eu) é só o começo e a oportunidade de aprender muito mais. Mas o importante é que tirei lições de cada coisa que aconteceu comigo nesse período. E decidi dividir um pouco disso com vocês:
1.     Você não pode mudar as pessoas. Você pode aconselhar apoiar, mas nunca, NUNCA, mudar as pessoas. Somente elas têm esse poder;
2.     Indiretas não funcionam. Pelo contrário, elas irritam e afastam. Antes era no falar e, hoje em dia, com o crescimento das redes sociais, as indiretas se tornaram uma “arma” eletrônica. O que quem usa não sabe é que o cano desta “arma” está apontado diretamente para elas mesmas;
3.     Não se deve dizer algumas coisas quando as pessoas não estão preparadas para ouvir. Você pode perder um grande amigo simplesmente porque não era a hora de falar as SUAS verdades para ele;
4.     Não force a barra em nada: nos relacionamentos, empregos... NADA. As coisas acontecem no momento certo e, se você forçar, vai ter que lidar com as consequências que, nem sempre, são as que você espera;
5.     Se não estiver preparado não misture amizade com trabalho. Vai dar “merda” (desculpe o termo) em um dos setores... ou em ambos;
6.     Nunca julgue as pessoas por uma atitude. Você não conhece o passado dela, o espirito dela... Mas se as atitudes são recorrentes, se afaste. Cada um tem que lidar com seu próprio karma;
7.     Você não é obrigada a conviver com uma pessoa que te faz mal ou que influencia seu humor negativamente. Não permita que isso aconteça;
8.     É melhor investir em algo que você ama e te deixa feliz, do que passar a vida fazendo coisas para dar satisfação a quem quer que seja. A sua vida é sua;
9.     Não dê ouvidos a fofocas. Se você faz isso, você está dando asas ao “fofoqueiro” e pode levar à frente mentiras que podem te prejudicar ou prejudicar outras pessoas;


10.     Tire sempre alguns momentos do dia para fazer algo que gosta. Acender um incenso, meditar, dançar sozinha, ver um filme, cuidar das suas plantas... Você merece isso;
11.    A opinião das pessoas sobre você é, apenas, a opinião delas e não é você. Não se prenda ao que dizem pensam ao falam de você. Seja boa, honesta consigo mesma, equilibrada física e mentalmente, feliz por inteiro. E você vai perceber que ninguém é capaz de destruir isso... somente você;
12.     Não se prenda ao passado. O passado é passado. Aprenda com ele, tire as lições necessárias e o deixe no PASSADO. Ponto final. Viva o presente e aproveite cada momento;
13.      Não guarde rancor. Fale, pense sobre o assunto, resolva e siga em frente. “Cultivar mágoa é como segurar um carvão em chamas. Só você vai se queimar”;
14.     Se pessoas queridas mudam com você esclareça os motivos e encerre o assunto. Às vezes perdemos pessoas amadas somente por achar, acreditar, imaginar... E, geralmente, não tem nada a ver com o que você está criando. Esclareça e siga em frente;
15.      Não machuque os outros. Nem fisicamente, nem com palavras. Lembre-se: tudo que vai volta. E não tem como fugir disso;
16.      Ninguém está a sua disposição o tempo todo. Todos precisam de privacidade e espaço. Seu marido, amigos, funcionários... Todos precisam de espaço. Se você não se sente bem com a sua própria presença, procure ajuda terapêutica imediatamente;
17.      Todo mundo erra. Seus pais, seus familiares, seus amigos, VOCÊ. Antes de tomar conclusões precipitadas respire, pense e resolva com cautela;
18.      Todo mundo erra. Seus pais, seus familiares, seus amigos, VOCÊ. Antes de tomar conclusões precipitadas respire, pense e resolva com cautela;
19.      Ninguém é dono de ninguém. Se você precisa se sentir dono do seu companheiro ou amigo, você está incompleto e precisa de ajuda;
20.Cuide do seu corpo, da sua mente e do seu espírito. Depois disso, você vai ver a infinidade de possibilidades que a vida vai te trazer.



Tenho muitas e muitas coisas para aprender ainda. Como já citei em outros artigos, estou no começo de um processo de cura interior que durará a vida inteira. Mas, acredito que, seguindo essas dicas básicas, a sua vida se tornará muito mais leve e bonita. Como eu tenho tornado a minha a cada dia.
Desejo a vocês uma vida feliz e plena. E que você tenha amigos que te amem de verdade, uma família unida que te apoie, trabalhe com o que te faz vibrar, tire mais tempo para você e seja feliz. Só assim a humanidade vai mudar. Cada um fazendo a sua mudança interior.

Namastê 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Seu bem mais precioso é você. Invista nele!



Recentemente, pela ‘milésima’ vez, assisti o filme “Sete dias com Marilyn”. Acho que quem acompanha o blog já notou o quanto a história dela me fascina. (risos) Quanto mais leio e estudo sobre ela, mas vejo o quanto a psicologia, a terapia poderiam tê-la ajudado a ver-se e a olhar o mundo de outra forma. E, principalmente, a si mesma.
Depois de uma infância passando de um lar para outro, de ter sido abusada, ela criou uma imagem para o mundo externo acreditando que esta a salvaria dos fantasmas que estavam dentro dela. Vê-se isso, claramente, pela sua falta de confiança no talento que tinha, na necessidade de ter sempre ao seu lado alguém que a dissesse o quanto era boa, o quanto era bonita, o quanto era talentosa e amada. Como sua assistente, médicos, parceiros e os maridos.

Seus maridos se casavam com a estrela, e não com a Norma, nome verdadeiro da atriz. E, depois de perceber quem era a Norma, não tinham fôlego para lidar com seus fantasmas, suas dores, seus vícios e sua necessidade extrema de amor. E, no final, ela se via como sempre se viu: sozinha e deprimida.

E depois de tudo que passei, agradeço, diariamente, pela internet, pelos amigos que fiz, pelas oportunidades que tive e tenho de trabalhar com todos estes fantasmas. De conseguir me libertar da imagem que criei acreditando que, desta forma, me esconderia do passado, dos traumas, das dores...
Tudo estava tão enraizado, que demorei muito tempo para perceber (e ainda estou trabalhando nisso) que amor, reconhecimento, talento, precisam ser reconhecidos e trabalhados primeiro dentro de mim. E, depois, dividir com os outros. E não tentar que os outros me tragam isso. Ninguém é capaz de fazer isso.

Se eu não me amar, me respeitar, me admirar, reconhecer meus talentos, por mais que milhares de pessoas a minha volta me digam tudo isso, repetidas vezes, eu nunca iria acreditar. E é isso que Osho, a Yoga e a terapia têm me feito descobrir a cada dia: o Universo está dentro de mim, o amor está dentro de mim, o talento está dentro de mim. E sou eu quem devo ter a convicção disso antes de qualquer pessoa.

Eu tenho que ser boa o suficiente para mim, amar minhas qualidades e trabalhar nos meus defeitos. Ser a Kássia de verdade e não a que esperam que eu seja. Só assim serei amada, respeitada, reconhecida pelas pessoas que amo e pelas pessoas a minha volta. Não deixe sua vida passar sem se amar. Não existe nada mais belo que o amor próprio, que o autoconhecimento e a paz interior. O resto... bem... o resto é consequência.

Invista em você!


Namastê 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Afaste-se dos invejosos!



Uma das coisas, dentre tantas, que ainda não consigo entender, é o fato de pessoas que acreditamos nos amar, ficarem tão tristes e infelizes com o nosso crescimento e felicidade. Ainda não atingi o nível de evolução para compreender tais situações, mas tenho minhas teorias.
Muitas vezes, nos envolvemos em situações “diferentes”, das quais temos dificuldades de nos “livrar”. Parece loucura, mas é verdade. Isso pode ser em um relacionamento de amizade, de trabalho, namoro, casamento... E essas pessoas, que deveriam nos apoiar, fortalecer ou incentivar, tentam nos colocar para baixo com críticas, abuso emocional e até físico.
Como disse anteriormente, não consigo entender, mas tenho as minhas teorias. Uma delas vem do fato de que talvez estas pessoas não estejam felizes, ou preparadas para a felicidade, e ver outra pessoa alcançando patamares que ela não conseguiu. E, ao invés de investir no próprio crescimento, prefere tentar destruir o seu para te colocar no mesmo nível que ela e, assim, se sentir menos “fraco”.

A outra teoria que tenho, e esta pode soar bem mal, é somente a maldade mesmo. O hábito de destruir, acabar, arruinar com tudo de bom à sua volta e tentar sugar o que restar. E, como nela não resta nada, partem para atacar os mais próximos. Amigos e familiares. Tentam denegrir a imagem do outro, difamam, agridem verbal e, muitas vezes, até fisicamente.


Reitero o que disse antes: ainda não atingi o nível evolutivo para entender o que se passa na cabeça dessas pessoas. Mas é preciso se proteger delas. Já ouviu aquele ditado: “uma mentira dita várias vezes se torna verdade”? Imagine ter ao seu lado uma pessoa que te critica sempre, que vê defeito em tudo o que você faz, que só vê seus defeitos e repete isso incessantemente. É uma barra.
E se você não estiver equilibrada mentalmente para entender que aquilo que é dito não e verdade, você termina acreditando, absorvendo, assimilando e se tornando uma pessoa como a outra deseja que você seja. E, muitas vezes, se sente até mesmo em culpa por estar tão bem e tão feliz. Então faz uma espécie de regressão. E, quando percebe, regrediu tanto que desaprendeu tudo e fica tão amarga quanto a pessoa que causou isso.

Mesmo só tendo teorias sobre as causas, tenho uma solução infalível, que uso há anos, para estas situações: afaste-se. Sim. Essas pessoas precisam se resolver consigo mesmo e não com você. As frustrações delas não são culpa sua. Os medos delas, não são seus medos. As derrotas delas não são suas.
Proteja-se. Não regrida. Não desista. Quando você começa a se tratar através da religião, terapia, yoga e qualquer outro meio da sua escolha, você aprende a se proteger de diversas formas. E a principal delas é sabendo, de verdade, quem você é. Tomando consciência emocional, corporal, espiritual. Se você tem consciência de que é inteligente, por exemplo, ninguém vai conseguir te convencer do contrário. Ninguém vai conseguir te dizer que você é incapaz, burra.

Se você tem consciência de que é capaz de fazer algo, ninguém vai te convencer do contrário. Você tem o discernimento de que o problema é da pessoa e não seu. E isso não te afeta. Pelo contrário. Te dá mais estímulo para continuar, se fortalecer ainda mais, trabalhar ainda mais com você mesmo.
Não estou dizendo para você que todas as críticas devem ser ignoradas. Muitas delas, podem te ajudar a evoluir ainda mais. Estou falando de casos específicos em que as pessoas só conseguem enxergar o seu erro, apontar os seus defeitos, desmerecer as suas conquistas e nunca vê os seus acertos, as suas vitórias.
Como aquele marido que se desespera ao saber que a esposa tem mais sucesso profissional que ele e começa a diminuí-la para que ela desista do trabalho. Ou aquela amiga que vai á festas com você e fala sempre da sua roupa, do seu cabelo, dos seus novos amigos, do seu trabalho. Ou ainda aquela pessoa que mal te conhece e já fala de você para outras pessoas, que desconhece a sua batalha e, automaticamente, já atribui a sua aparência, ou a meios ilícitos. Entende a diferença?
Um amigo de verdade vai sim te criticar. Mas, jamais, irá desmerecer ou tentar diminuir você. Equilibrada, você conseguirá separar “o joio do trigo”. Saberá ver quem merece e quem não merece estar na sua vida. Verá quem está perto de você por amor, para acrescentar. E os que estão ali somente para criticar, destruir, sujar.

Com o tempo, vai ficando mais fácil lidar com isso. Quando você se conhece, se ama, se admira, ninguém tem o poder de tirar isso de você, além de você mesmo. Como já citei em outros artigos, a terapia e a yoga me ajudaram muito, e continuam me ajudando. Mas, sim, existem outros meios.  Escolha o seu e siga em frente.



Namastê